Dentro do Viver (braço social do ESIPP), existe o Núcleo de Diversidade Sexual. Sua proposta é oferecer atendimento gratuito em psicoterapia breve, com um espaço seguro para atender e acolher as pluralidades que se constroem através das diferenças.Hoje é o Dia Nacional da Visibilidade Trans, dia que tem como objetivos promover o respeito à diversidade e garantir os direitos e a cidadania da população trans e travesti em todos os espaços sociais. Em 2018, a transexualidade deixou de ser considerada um transtorno mental pela OMS, graças a muitos movimentos de luta por este reconhecimento. Entretanto, o caminho ainda está sendo trilhado.Na maioria das vezes, o preconceito é o maior causador de sofrimento psíquico – a exclusão do meio familiar, os estigmas sociais e subempregos geram a marginalização dessa população.Vivemos em uma diversidade, sendo este um momento para construirmos pontes, e não patologizar. Através do reconhecimento da diferença, possibilita-se a inclusão. Se estivermos dispostos a ouvir e sermos empáticos antes de julgar, podemos criar espaços seguros de escuta à população trans e travesti. Por que insistir tanto em sermos iguais, se é a diferença que nos faz únicos?
A história da luta pelos direitos trans acumula avanços e retrocessos, assim como todo crescimento que anda em um eterno desenvolver e regredir para poder ir além.
Autoras: Núcleo de Diversidade Sexual – Bárbara F. Rodrigues, Gabriela Assis Brasil (coordenadora), Gabrieli Prestes, Renata Teixeira e Vanessa Resende – Membros Associados do ESIPP.
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